AS LUTAS DA IGREJA EM ÉFESO
AS LUTAS DA IGREJA EM ÉFESO
“Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio” (Ap.2:6)
Um dos principais cuidados de JESUS, ao dirigir sua mensagem final às sete igrejas, foi preveni-las da apostasia por tolerar falsos mestres, profetas e apóstolos, que distorciam a “Palavra de Deus”, ou enfraqueciam seu poder e autoridade nas igrejas. Infelizmente estas coisas acontecem com frequência nos dias atuais, principalmente aqui no Brasil. O “desvio espiritual” causa esfriamento no coração da igreja. Essa era a luta que a igreja de Éfeso tinha; combater as heresias espirituais. Historiadores falam que não havia Igreja mais ativa, dinâmica e zelosa pela doutrina do que a Igreja de Éfeso. O seu preparo teológico era tão sólido, que o seu pastor capacitara-se, inclusive, a confrontar os que se diziam apóstolos (Ap. 2.2).
Éfeso era a igreja que se destacava em toda a região, pelo seu testemunho, esforço e propósito pelo crescimento do Reino de Deus. Eles eram referência em toda aquela imensa região. Apesar de todas as suas inegáveis virtudes e qualidades, havia um sério problema com Éfeso. Se ela, porém, se dispusesse a resolvê-lo seria uma igreja perfeita. Então o que estava acontecendo com essa igreja tão sólida? Apesar de sua rígida vigilância contra os falsos doutrinadores; Éfeso havia perdido o amor pelas pessoas e por Cristo. Era uma igreja cheia de normas; mas não tinha mais paixão pelas almas-perdidas. A igreja tornou-se fria e seca, sua mensagem não tocava mais os corações. Talvez pelas batalhas intensas contra esses tais nicolaítas; a igreja tornou-se gelada e insonsa. Não havia mais o brilho ofuscante nos olhos dos congregados. É verdade que essa igreja odiava as obras dos nicolaítas, Jesus também odiava. Mas quem eram esses? O que ensinavam os nicolaítas? Os nicolaítas são mencionados somente aqui e na carta à igreja em Pérgamo. Não sabemos com exatidão qual eram os seus erros; mas sabemos que era abominável a Deus. No próximo estudo eu apresento um pequeno relatório do provável movimento deste grupo. Um abraço do pastor e teólogo Antonio Lourenço.
Extraído do livro: AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE.
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